Aconteceu, nesta quarta-feira (21), a reunião de constituição do Comitê de Transporte de Águas Claras, criado com o objetivo de discutir e propor sugestões à política de transporte público coletivo para a localidade.
Estabelecidos em parceria com as administrações regionais, os comitês de transporte foram instituídos pela Lei Distrital nº 239/1992 e são formados por representantes da comunidade – como estudantes, lideranças comunitárias, de comerciantes, da terceira idade, portadores de necessidades especiais e outros –, sendo presidido pelo administrador local.
No encontro, o diretor técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Lúcio Lima, saudou os presentes afirmando que “esse já é o 18º comitê instalado pelas diversas regiões administrativas do DF, e seu papel é servir como um canal de diálogo entre a população e o DFTrans”. O diretor destacou ainda as ações governamentais já em curso para melhorar o transporte público no DF – como a licitação para renovação geral da frota, a implantação dos corredores exclusivos, a construção de novos abrigos de passageiros e outras.
Também presente, o gerente de Relações com a Comunidade e Atendimento ao Usuário (GRC/DFTrans), Pedro Menezes, lembrou que a retomada, pelo Estado, do Sistema de Bilhetagem Automática – antes nas mãos de privados, por meio da empresa Fácil – foi outra decisão acertada desta gestão, “pois podemos controlar com mais segurança a concessão de benefícios como, por exemplo, do Passe Livre Estudantil, evitando fraudes contra o dinheiro público”.
Já o administrador de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira, afirmou que a participação da comunidade é fundamental para garantir que os benefícios cheguem a todos na cidade, e para que “todos possam pensar em soluções plausíveis, práticas e de implantação imediata”.
Aproveitando a oportunidade, a líder comunitária Marli Ferreira sugeriu que a região da QS 11, no Areal, também fosse contemplada com os novos abrigos a serem construídos na localidade. A representante da terceira idade, Socorro Alves, externou sua preocupação com o modelo da construção, “se vão, de fato, proteger os cidadãos do Sol e da chuva”, lembrou.
Já Núbia Gomes, do Fórum de Promotoras Legais Populares, reivindicou que o preço da passagem de um circular interno, hoje em R$ 2,00 – que faz a ligação bairro/estação do metrô -, fosse reduzido.