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25/07/19 às 18h44 - Atualizado em 29/06/22 às 14h56

Uma profissão de coragem e respeito

No dia do taxista, categoria recebe homenagem da Semob

 

Ascom Semob*

 

No banco do motorista ainda é o lugar de destreza para quem não perdeu a empolgação com a idade avançada, e nem com os anos de carreira. A rotina dinâmica, e a companhia dos passageiros são o combustível para alguns taxistas pioneiros do DF que ainda não querem encerrar a corrida. Seu Sinésio José Correa, um dos mais antigos na profissão, está há sete décadas trabalhando dentro do carro. O senhor de 92 anos é o arquivo vivo da história que muitos conhecem, mas poucos testemunharam o início da capital federal. Além dele, seu Juracy da Silva de 77 anos e seu Evaristo de Souza são personagens do cotidiano de uma época que poucas ruas de Brasília eram sinalizadas, e outras tantas nem asfaltadas.

 

A memória ainda os trai, mesmo assim, esses senhores guardam suas experiências. Sr. Sinésio trabalhava na roça em Uberaba-MG, aos 18 anos começou a trabalhar como taxista, depois chegou à Brasília compondo o primeiro quadro de profissionais na praça. 

 

“Eu comprei caminhão, gosto muito de rodar com caminhão, mas o vendi, resolvi trabalhar com o táxi porque a demanda era alta no início de Brasília. Ganhei muito dinheiro! ”, recorda.

 

Sr. Juracy bastante emocionado relembra o começo da jornada. Ele saiu de sua cidade natal (Rubiataba-GO) para morar na capital, pouco tempo depois de trabalhar como frentista, ele conseguiu uma vaga de motorista auxiliar.

 

“Eu entrei para o serviço de táxi em 1968. Graças a Deus consegui sustentar minha esposa e os meus sete filhos. Eu não quero parar! Tenho quase 80 anos, pretendo continuar. Queria ter cinquenta anos para frente para viver nesta profissão. Não me lembro de ter tido problema com passageiro, eu digo para todos os meus clientes que são meus patrões”, afirma.

 

Hoje (25) os senhores Sinésio e Juracy se reencontraram depois de muitos anos, no café da manhã oferecido pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (SEMOB). Na ocasião, eles foram homenageados pelo o tempo de serviço prestado à sociedade.

 

“Estou muito emocionado, não esperava viver o que estou vivendo hoje”, chora copiosamente, Juracy da Silva

 

“Nunca pensei que viveria isso. Me senti muito importante, vou colocar esse certificado na minha parede”, diz emocionado, Sinésio José Correia.

 

Durante o evento, o Secretário de Transporte e Mobilidade Valter Casimiro disse que a meta do governo é desburocratizar o serviço para o taxista.

 

“A visão GDF é respeitar a categoria, facilitar a vida do trabalhador, e oferecer oportunidade para que o taxista possa exercer seu trabalho com dignidade, de forma tranquila, de maneira ordeira, sem burocracia”, afirma o Secretário.

 

 

 

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