Desafios para melhorar a mobilidade urbana no Distrito Federal. Esse foi o tema central da abertura, nesta terça-feira (20), do I Workshop DFTrans e os Desafios Contemporâneos do Sistema de Transporte Público: Planejar, Gerir e Fiscalizar.
Ao abrir o evento, o diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, defendeu uma “atenção especial” na área de mobilidade urbana. “Quando os instrumentos não funcionam, a sociedade como um todo não funciona. Os serviços prestados, seja pelo setor público ou privado, ficam comprometidos”, argumentou.
Para ele, entre as conquistas recentes da autarquia estão os resultados positivos das faixas exclusivas, a retomada da licitação para renovar a frota, além do congelamento das tarifas para os usuários.
Ao comentar sobre as mudanças que vão ocorrer com a renovação da frota, o diretor defendeu o bilhete único para facilitar o uso do transporte público. Campanella citou ainda a integração experimental que será feita, em breve, com alguns ônibus que fazem as linhas entre o Plano Piloto, Taguatinga, Ceilândia, passando pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). “Pretendemos inverter a lógica do transporte. Carro deve ser instrumento de lazer, não de trabalho”, complementou.
Já o secretário de Transportes do DF, José Vazquez Filho, defendeu que o investimento em mobilidade urbana seja feito em gestão. “Os governos começam a entender que mobilidade não se faz com obras. Mas com gestão de inteligência, de planejamento e de operação”, justificou.
O workshop, realizado em parceria com o Banco de Brasília (BRB), visa capacitar os servidores nomeados recentemente para o DFTrans. Desde outubro, 90 servidores concursados – 74 analistas e 16 técnicos – passaram a reforçar o quadro da autarquia.